sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

PAZ DE ESPIRÍTO

Memórias infinitas essas,
de caminhos perdidos no meio do nada
na procura da voz da minha alma,
onde a paz se abate sobre mim.


Memórias vividas
na saudade de quem não está presente,
em busca do aconchego
de uma chama que arde em sobressalto.


No alto da montanha,
aguardo a voz silenciosa da paz.
O meu resguardo
que me protege do mundo.


Olho embevecido de tanta beleza.
Um sorriso de alegria,
no descanso da guerra urbana,
o desafio da minha paz.


Paz, sim Paz,
no vento que sopra ao ouvido
sem nada para dizer
mas que muito me conta,


na cristalina fonte inspirada
do caminho desconhecido,
quem em nada me assusta
levando-me tranquilo, tranquilo.


As asas da minha leveza
por estar longe de tudo
sobrevoando o mundo
que não quero.


Paz.
Paz de um espírito que corre
na imensidão da natureza envolvente,
onde a minha alma está verdadeiramente, em Paz.

4 comentários:

  1. Numa única, mas importante palavra, gosto.
    Gosto do poema e gosto da paz.
    O Gerês é um lugar assim

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  2. Parabens, tens fotografias muito bonitas.

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  3. Meu amigo, retornando aos poucos, para matar as saudades, e viajar nos sonhos. Pois é isto que seu cantinho, nos trás! Obrigado.
    Bjs e otimo FDS.

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  4. Como é bom resguardar a voz silenciosa da paz...

    Gostei de te ler! Voltarei.

    Beijos ternurentos :-)

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