terça-feira, 20 de janeiro de 2009

AS MINHAS ROTAS - A beleza aqui tão perto.

--- Como os meus amigos já sabem, tenho o bom vicio de partir por aí,o gosto por descobrir o desconhecido, embrenhando-me por estradas sempre com a minha tenda e o meu saco cama.
Num entanto, sempre mantive firme a ideia de não extravasar fronteiras sem primeiro conhecer grande parte daquilo que o meu lindo país tem para me oferecer. Missão quase cumprida, pois passeei imenso pelo nosso maravilhoso cantinho, buscando aquilo que a natureza tem de mais belo para me fazer delirar e também as nossas fantásticas vilas e aldeias históricas, que envoltas nas suas maravilhosas muralhas, nos fazem viajar no tempo.
Portanto, tenho a sorte de na minha busca do acaso, ter conhecido locais fantásticos e depois aqueles pequenos cantinhos maravilhosos que ficam registados para sempre na nossa alma, a excepção chama-se Parque natural de Montesinho e Nordeste Transmontano, mas esse será certamente o meu próximo destino. Conto no próximo mês de Abril, juntamente com a minha maquinazita Sony de apenas 5,2 Mp, registar os meus momentos mágicos da mais pura beleza que me lava a alma e depois partilhar convosco.
Mas hoje, vou dar a conhecer um pequeno e maravilhoso passeio, para quem esteja interessado em desfrutar de um belo fim de semana, longe do rebuliço, em paz consigo mesmo, observando e entoando cânticos de prazer e alegria, junto do belo destas paisagens.
Preparas umas pequenas trouxas e prepara-te para estar no meio do nada, mas onde tudo te pode preencher, falo do Parque natural do Tejo Internacional, ali perto, muito perto de Castelo Branco, sair no IP2 para a EN 233 e tomar a EN 240 em direcção a Espanha, até ao cruzamento com a EN353 que conduz ao Rosmaninhal. A partir desta localidade, usufrui de toda a magnifíca paisagem que te é oferecida, venera a vida animal, delirando com a pega-azul, o guarda-rios, poupas e cotovias e com as aves de maior porte e também mais raras, como a águia-imperial, o grifo ou o abutre-do-Egipto as quais preferem as escarpas fluviais em pontos mais inacessíveis, junto às margens do Tejo e do Erges e a fantástica fauna que ali reina como o rosmaninho, que dá nome à localidade, azinheiras, sobreiros e lindas flores, como a Rosa albardeira com sorte podes ainda conseguir ver veados. Podes ainda observar a ermida de Sta. Madalena e um dos lugares mais fascinantes do Parque, as ruínas da antiga aldeia do Alares, abandonada em 1925.
Para pernoitar, aconselho duas coisas: Para quem gosta de acampar, ou faz campismo selvagem, como eu, ou por uma questão de segurança, basta questionar na localidade, quais os parques de campismo mais próximos, eu optaria por Idanha - a - Nova. Para quem prefere outro conforto, pode optar pela imensa diversidade oferecida por Castelo Branco, ou se quiser continuar embrenhado na Natureza, pernoite na casa da Quercus no Rosmaninhal, o único local ali existente para dormir. As reservas podem ser feitas por telefone (277477463) ou email (prmonteiro@oniduo.pt). Preço entre 12,5 e 17,5 euros por pessoa. Como podem observar, simples e barato.
Como vês um óptimo programa de fim de semana, sem grandes custos e em permanente contacto com a natureza. Ficam aqui algumas fotografias (ressalvo desde já que não são minhas, essas, estão no meu album de viagens e não estão registadas em CD) e o mapa deste percurso:

Mapa do trajecto

fotos das paisagens
Rosa Albardeira--------- cascata do parque

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

PAZ DE ESPIRÍTO

Memórias infinitas essas,
de caminhos perdidos no meio do nada
na procura da voz da minha alma,
onde a paz se abate sobre mim.


Memórias vividas
na saudade de quem não está presente,
em busca do aconchego
de uma chama que arde em sobressalto.


No alto da montanha,
aguardo a voz silenciosa da paz.
O meu resguardo
que me protege do mundo.


Olho embevecido de tanta beleza.
Um sorriso de alegria,
no descanso da guerra urbana,
o desafio da minha paz.


Paz, sim Paz,
no vento que sopra ao ouvido
sem nada para dizer
mas que muito me conta,


na cristalina fonte inspirada
do caminho desconhecido,
quem em nada me assusta
levando-me tranquilo, tranquilo.


As asas da minha leveza
por estar longe de tudo
sobrevoando o mundo
que não quero.


Paz.
Paz de um espírito que corre
na imensidão da natureza envolvente,
onde a minha alma está verdadeiramente, em Paz.

domingo, 4 de janeiro de 2009

VAGUEANDO POR AÍ

Como os meus amigos já sabem, uma das coisas que mais gosto de fazer nesta nossa curta passagem, é usufruir do que mais belo a Natureza nos pode oferecer e lançar-me por aí.
Serve para libertar o stress do dia à dia, para limpar e arejar a cabeça, julgo mesmo, que há poucas terapias que resultem melhor com a minha personalidade, do que estas fugas à cansativa vida citadina, aliás se pudesse seria um viajante do mundo, com morada onde calha-se, mas os parcos recursos não dão para mais aventuras do que aquelas que vos vou dando a conhecer. Contudo, posso dizer que vou tendo o privilégio de conhecer pequenos locais mágicos, mágicos pela sua simplicidade que os tornam belos, mágicos porque têm em mim um efeito relaxante e de bem estar espiritual.
Portanto, vou fazendo aquilo a que chamo a minha fuga para a Liberdade, sim, porque é no meio de montes e vales, de lezirías, planicies ou mar que me sinto livre e este post que vou partilhar com os meus amigos, visa dar a conhecer passeios curtos, mas que me fazem sentir longe, observando alguns animais no seu mais puro estado de liberdade, sem gaiolas que limitem o seu espaço, facto esse que me fez sentir bem e quando dei por mim, eram já horas de regressar.
Aqui ficam algumas fotografias de aves a vaguearem na sua liberdade, algumas tiradas na lezíria ribatejana, ali bem perto de Porto Alto e outras simplesmente andando por aí. Experimente um dia enfiarem-se por essas estreitas estradas, algumas em terra batida, deixando-se guiar ao acaso e verão como naturalmente se irão deparar com lindos cenários.





sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

PORQUE GOSTO DE TIRAR FOTOGRAFIAS - Aqui vos deixo algumas








--- Não tenho qualquer habilitação, nem tão pouco uma boa máquina fotográfica, mas para onde eu vou, a minha amiga vai sempre comigo. É um espécie de amor à primeira vista, gosto de observar as pessoas e as coisas, gosto de carregar naquele botão que marca a passagem do tempo e nos ajuda a recordar.
foto1 - Castelo
foto2 - El Escorial
foto3 - Pirinéus
foto4 - Monte el diablo
foto5 e 6 - Desfiladeiro de Bulnes
foto 7 - Grande Cruz, santuário de Lurdes
foto 8 - lezíria ribatejana